Vou levando.
Me acostumando com os tombos, os obstáculos, e os trancos e barrancos que o destino nos prega.
Me acostumando com as dores aqui e lá.
Dores na vida, no coração, na alma, no espírito.
Me acostumando com o vazio, com a ausência, com a falta, com a saudade.
Me acostumando com os sonhos despedaçados, com os sorrisos que se foram, e com as risadas que morreram.
Me acostumando com as lágrimas, os abraços que nunca recebi, e os abraços de quem tem dó dessa minha cara de cachorro abandonado.
Porque aqui é a vida real.
Sem contos de fadas, ou filmes de reviravoltas.
Ou você sobrevive a queda, ou ela te mantém no chão.
Qual caminho seguir?